Júlio Hora

Abril na primeira pessoa
Abril na primeira pessoa
Júlio Hora
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0:00 – 0:48: Vivenciar o 25 de Abril

Júlio Hora relata a sua experiência durante o 25 de Abril, descrevendo-a como uma aventura um pouco peculiar. Embora fosse militar na altura, não teve uma participação direta na Revolução. Inicialmente, não tinha uma perceção clara do que estava a acontecer e das consequências da Revolução. Com o tempo, começou a compreender que o seu propósito era estabelecer a democracia no país, substituindo a ditadura anterior. Ele destaca o sentimento de contentamento ao perceber a liberdade que surgia, permitindo que as pessoas pudessem falar e brincar sem medo de serem incomodadas.

0:53 – 1:41: A Reação à Presença dos Militares nas Ruas

Júlio Hora admite que, por estar no Exército e não ter saído para a rua, não testemunhou diretamente a presença dos militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) nas ruas. No entanto, ele menciona que começou a receber informações sobre o impacto positivo que a Revolução estava a ter no povo, com muitos celebrando a liberdade que ela representava. Ele destaca a alegria geral que permeava a população, embora inicialmente não compreendesse completamente o motivo dessa alegria.

1:46 – 4:23: O Golpe do MFA e os Sinais de Avanço

Júlio Hora descreve o golpe do MFA para derrubar o Estado Novo. Ele explica que houve uma tentativa inicial em fevereiro, que falhou, mas em abril os militares avançaram com a Revolução de forma organizada. Os comandantes da Revolução tinham um plano prévio, e para coordenar as suas ações, utilizaram sinais, como uma famosa canção, “Grândola, Vila Morena”, transmitida pelo rádio. Essa música servia como um sinal para os militares avançarem com as suas ações. Além disso, havia outros códigos transmitidos pelo rádio para evitar a comunicação direta por telefone, que poderia estar sob vigilância. Esses sinais eram entendidos pelos militares como indicações para avançar na Revolução, mesmo que o público em geral não entendesse o significado por trás deles.

Este resumo abrange a narrativa detalhada de Júlio Hora sobre a sua experiência durante o 25 de Abril, desde a perceção inicial até à compreensão gradual do propósito da Revolução, passando pela reação da população à presença dos militares nas ruas e pelos métodos utilizados pelo MFA para coordenar as suas ações durante o golpe.

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